sábado, 18 de setembro de 2010

Bóia Cevadeira




Na maioria dos pesqueiros, os peixes são alimentados com ração flutuante, (Guabi). Com isso, o peixe fica condicionado a tal tipo de alimentação e esta serve de ceva na hora da pescaria.

Bóias Cevadeiras


Na pescaria com varas de mão ou mais próximas a margem, pode-se arremessar a ração com as mãos ou com o estilingue, porém em grandes lagos, é necessário jogar a ração de 20 a 60 mts da margem e para isso foi criada a bóia cevadeira.
Parente próximo das bóias torpedos/foguetinhos, a cevadeira possui um compartimento (copo) acoplado a uma bóia (isopor) e com uma chumbada na parte inferior. Enchendo o copo de ração, o isopor serve como tampa até que a bóia caia na água, o copo afunde e a ração seja liberada.
Em muitos casos, o peixe fica tão condicionado que basta a bóia bater na água que os peixes já começam a pular.

Montagem do Equipamento:

Amarração

As bóias cevadeiras têm um pequeno rabicho amarrado a um girador. A grande dúvida da galera é onde amarrar a linha da carretilha e onde amarrar o chicote com o anzol.
Miçangas

Chicote
O chicote pode ser feito de diversas maneiras, depende muito do lugar e do tipo de peixe a ser pescado:
Tilápias
Chicote de 1,5 mts de linha 0,28mm. Bóinha n.0 para regular a altura da isca e anzol maruseigo com miçanga ou anzol Chinú n.2 a 4 com ração úmida.
Pacus e Tambas
Chicote de 1,5 a 2 mts de linha 0,50mm. Bóinha nº 0 para regular a altura da isca. Anzol Maruseigo com miçanga ou Chinú n. 4 a 8 com ração. Se necessário colocar 3 a 4 rações no anzol.
Carpas, Matrinxãs e outras espécies
Também atacam nessa modalidade. Lembrando que o anzol é amarrado direto na linha do chicote, não usando assim qualquer tipo de empate.
Sempre há um risco grande de você fisgar um Tamba com mais de 20 kg com um anzol pequeno, mas em 90% das vezes, o peixe é fisgado pelo beiço, não atingindo a dentição. O risco é no final da briga, quando o peixe se vira, se debate e a linha passa pelos dentes. Mas com calma e sorte o pescador leva o peixe pra foto.

Carretilha Calipso.

Lançamento Fleming nova carretilha Calipso




•Modelos – 100 SF e 101 SF (manivela esquerda e direita)
•10 Rolamentos
•Chassi de carbono
•Anti-Reverso infinito
•Freio centrífugo com 6 pontos
•Carretel SF (Super Free)
•Recolhimento 6.1.1

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Revista "Pescador" nº 63 - Capa.

Revista "Pescador" nº 63 - pag 32

Revista "Pescador" nº 63 - pag. 50

.ARAGUAIA.



O rio Araguaia é um rio muito diversificado falando em relação aos peixes como: Dourados, Pacús, Pintados, Piraras, Piraíbas, Tucunarés e entre outros.

Rio Araguaia

Rio Araguaia

Rio Araguaia (Rio das Araras Vermelhas em tupi) é um rio brasileiro que nasce no estado de Goiás, na Serra do Caiapó, próximo ao Parque Nacional das Emas.
Este rio faz a divisa natural entre os estados de Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Maranhão e Pará. Possui uma extensão de 2.114 km e é considerado um dos mais piscosos do mundo. Porém vem sofrendo nos últimos anos com a pesca predatória que tem diminuido o número de peixes, sendo outro fator para a diminuição de peixes nesse rio a construção da Hidrelétrica de Tucuruí, pois a mesma não possui recursos necessários para a subida natural de peixes em período de desova.
Em 2007, foi possível observar grande quantidade de assoreamentos e diminuição na quantidade de água, o que está dificultando a navegação de barcos maiores em muitos trechos do rio, principalmente no trecho acima do município de Aragarças.
Durante a seca nos meses de julho e agosto, formam-se em seu leito ilhas de areia que são utilizada como área de acampamento por turistas. Cadastros realizados pela Agência Ambiental de Goiás mostram que mais de 50 mil pessoas passam pelos acampamentos montados entre os municípios de Aragarças e Luís Alves, em Goiás, em trecho de cerca de 600 km.
O maior número de acampamentos no trecho que o rio passa pelo Estado de Goiás são montados no município de Aruanã. Há desde acampamentos montados por pequenas famílias a acampamentos comerciais frequentados por milhares de pessoas durante a temporada de praia principalmente no mês de julho.
Para acampar os órgãos de meio ambiente exigem dos acampados o cumprimento das normas de convivência com o Rio Araguaia. Algumas delas: não utilizar madeira nativa da região, não caçar, não pescar sem licença dos órgãos ambientais, não soltar fogos, construir o banheiro afastado da margem do rio pelo menos 30 metros e não utilizar latas no interior e levar todo o lixo produzido no acampamento para as cidades. Há vários anos órgãos ambientais, como a Agência Ambiental de Goíás e ONGs realizam no trecho do rio Araguaia em Goiás trabalho de Educação Ambiental principalmente durante a temporada de praia buscando sensibilizar e conscientizar os milhares de turistas que frequentam o rio.
Em 2007, nos últimos meses do ano, em Aragarças, as águas do Rio Araguaia baixaram tanto que foi possível atravessar o rio andando. Já em fevereiro de 2008 ocorreu enchentes que em Aruanã quase cobriram a sede da Associação dos Barqueiros. O que mostra a mudança no ciclo das águas, com atraso das chuvas e chuvas intensas e alguns períodos.
O Rio nasce no Sudoeste de Goiás, que tem grande exploração da agricultura. Com o solo desprotegido em grande parte do ano, as águas correm para o rio levando agrotóxico e o próprio solo. Assim observa-se a importância de uma agricultura sustentável e não apenas monocultura sem respeito às leis de meio ambiente. Em muitos lugares as matas ciliares também foram retiradas pelos próprios fazendeiros. O rio sofre com assoreamentos e pode ter o seu curso mudado ao longo dos anos.
Com os trabalhos de educação ambiental realizados há várias décadas pela Agência Ambiental de Goiás, foi possível conseguir importantes avanços já que na década de 1970 o rio chegou a ser chamado de lixão. Hoje, há uma minoria que ainda acampa nas margens do rio e não se preocupa com o acondicionamento do lixo. Mas a maioria já possui conscientização ambiental, faz coleta do lixo inorgânico e leva para a cidade mais próxima, enterra nas margens o lixo orgânico e ao desmontar o acampamento não deixa lixo nas praias.
Acampados que descumprem as normas de convivência podem ser multados e até responderem a processo.
O pôr do sol visto das margens do Rio Araguaia é uma das images mais belas captadas por turistas e veículos de comunicação. Mas não é difícil também ver botos subindo rapidamente para respirar, gaivotas, mergulhões, jacarés e até cardumes de peixes subindo o rio durante a piracema - período em que é proibida a pesca de qualquer espécie. Já três espécies são proibidas de serem pescadas em qualquer época do ano: pirarucu, pirarara e filhote. Na Amazônia, estão sendo desenvolvidos projetos de criação do pirarucu em cativeiro. Na natureza, sua pesca é proibida.
Juntamente com o Rio Javaés, o rio forma a maior ilha fluvial do mundo, a Ilha do Bananal, onde está o Parque Nacional do Araguaia.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Popper


Zara


Hélices


Stick


Iscas de meia-água:





Iscas de Fundo:
Iscas artificiais sem segredos
Uma grande parte da comunidade de pescadores ainda não utiliza as iscas artificiais como instrumentos de pesca. Alguns pescam tradicionalmente com iscas naturais, na pesca de fundo ou de rodada. Outros praticam o corrico, usando colheres para esse fim. Muitos têm interesse em assimilar as técnicas para praticar essa forma de pesca, mas lhes têm faltado oportunidades, e mesmo alguém que já domine a técnica e os equipamentos, para ajudá-los nesse início.

A pesca com iscas artificiais, também chamada de pesca de arremesso, é uma forma de pescar que dá ao praticante emoções jamais experimentadas, como ataques sensacionais dos peixes e belas batalhas. Dá também a satisfação de dominar um equipamento a ponto de convencer os predadores de que aquele pedaço de plástico (ou de madeira, ou de metal) é alimento, e levá-los a atacar as iscas. É grande a lista de peixes que são capturados com iscas artificiais: Tucunarés, Dourados, Matrinxãs, Traíras, Aruanãs, Cachorras, Bicudas, Piraputangas, Trairões, Piracanjubas, Corvinas, e vários outros, e mesmo os peixes de couro, em determinadas situações.


Pretendemos aqui descrever os tipos de iscas artificiais usadas na pesca de água doce, como forma de dar aos iniciantes noções de como elas funcionam e como os peixes são atraídos por elas.


Iscas de Superfície:

Essas iscas são chamadas assim porque seu “trabalho” para atrair os peixes ocorre na superfície ou logo abaixo da superfície da água (sub-superfície). Essas iscas flutuam, e são utilizadas com recolhimento em velocidade média, com movimentos de ponta de vara e, em alguns casos, com recolhimento em velocidade variada, conforme a situação de pesca.

Vejamos alguns tipos:

- Popper: Estas iscas usualmente têm uma boca côncava que produz ruídos e a formação de bolhas na superfície, como se pequenos peixes ou animais como sapos estivessem se alimentando na superfície ou se debatendo em fuga. São trabalhadas com pequenos toques de ponta de vara enquanto recolhidas.

- Zara: Iscas de superfície no formato de um charuto curto, que executam um nado em zigue-zague, muito atraente para os predadores. São utilizadas em recolhimento contínuo, com pequenos toques de ponta de vara.

- Hélice: Iscas de superfície que têm como característica a existência de uma ou duas hélices, presas na parte traseira ou nas duas extremidades da isca. Essas hélices provocam ruídos e turbulência na superfície, que atraem os predadores. Devem ser recolhidas com movimento contínuo, variando a velocidde, ou com pequenos toques de ponta de vara.

- Stick: Estas iscas de superfície têm como particularidade um pequeno peso na sua extremidade, que faz com que a isca flutue na posição vertical e com a cabeça fora dágua, como um pequeno peixe com dificuldade para respirar. Trabalhadas com pequenos toques de vara, afundam e em seguida voltam à superfície.


Iscas de Meia-Água:


Essas iscas são plugs em formato de pequenos peixes, que se diferenciam por possuirem uma pequena barbela na parte inferior da cabeça, cuja função é fazer com que executem um movimento de natação quando puxadas pelo equipamento. Podem ser flutuantes, afundando quando tracionadas, ou podem ter flutuação neutra (suspending) afundando muito lentamente e permanecendo em determinada profundidade quando puxadas.

Outras iscas dessa espécie afundam, como as chamadas “sinking” ou “count down”, e seu uso se faz contando em intervalos de um segundo até atingirem a profundidade desejada, quando então são tracionadas (cada segundo permite que afundem cerca de 30 centímetros). As iscas de meia-água são usadas em situações de pesca de sub-superfície até profundidades de 1,5 metro.

Podemos incluir como iscas de meia água as chamadas “rattling”, iscas que ao invés de terem a barbela, têm a testa chanfrada, e cujo pitão é localizado nas costas. Estas iscas são muito versáteis, podendo ser trabalhadas em diferentes profundidades, dependendo da velocidade de recolhimento. Sua ação imita um peixinho nadando freneticamente.

As iscas de meia água são das mais fáceis de serem usadas, pois em sua maioria respondem ao recolhimento contínuo da linha, executando os movimentos de natação que atraem os peixes predadores.

Iscas de Fundo:

São plugs semelhantes às iscas de meia-água, porém têm barbelas mais longas que fazem com que essas iscas trabalhem a profundidades maiores, podendo chegar a até 4 ou 5 metros. Podem ser pescadas de arremesso com recolhimento constante, e também são muito usadas na pesca de corrico.

Colheres, Spinners e Jigs

Colocamos essas iscas em uma só categoria porque, embora sejam diferentes, têm uma característica em comum: são iscas metálicas, ou em sua maior parte feitas de metal, e todas afundam.

As colheres têm esse nome porque quase todas têm um formato côncavo, e quando tracionadas executam um movimento oscilante que é um forte atrativo para os peixes predadores. São usadas num movimento de recolhimento contínuo. Algumas colheres têm um dispositivo anti-enrosco, que facilita seu uso no meio de pauleiras e vegetação aquática.

Os spinners são iscas formadas por um pequeno corpo metálico atravessado por um arame de aço rígido, tendo numa extremidade a garatéia ou anzol, e na parte superior uma folha metálica que gira quando a isca é puxada, causando reflexos e turbulência na água. Alguns spinners têm cerdas ou filamentos presos à garatéia, aumentando a atratividade da isca. São utilizadas num movimento contínuo de recolhimento.

Os jigs têm uma cabeça ou corpo de metal presa ao anzol, o qual tem a haste dobrada próximo ao olho, de forma que quando a isca é recolhida, a tendência do anzol é ficar com a ponta virada para cima, evitando os enroscos. Têm também uma “saia” de penas ou de fios sintéticos, cujo movimento é a atração que provoca os ataques dos peixes.

Swiming Baits

Outras iscas artificiais, como as famosas moscas usadas no “fly fishing” , que demandam uma técnica especial e exclusiva. Faltou também falar sobre as iscas “soft”, as “swiming baits”, os “jumping jigs” e as minhocas e criaturas de plástico, mas essas serão motivos para outras escritas...



site: http://www.guiasdepesca.com.br/cms/index.php?option=com_content&view=article&id=55:artificiaissemsegredos&catid=5:dicas-e-tecnicas-gerais&Itemid=8

Nelson Nakamura pescando no Amazonas